sexta-feira, 7 de março de 2014

008: "Tive um pesadelo".



Minha mãe, uma amiga do trabalho e eu em uma calçada. Conversávamos enquanto mamãe e minha amiga mostravam desenhos feitos em folha de papel uma à outra, quando uma jovem em uma pista logo atrás de mim correu em direção a um ônibus que ela não queria perder, tropeçou quase em frente ao veículo... e acabou terrivelmente atropelada. 

Quis rapidamente acordar em seguida, consciente de que era o melhor a fazer a fim de esquecer e fugir daquilo. "É só um sonho". Daí me veio uma frase: "Pesadelos existem para nos lembrar que há forças que não podemos controlar". Aquelas imagens todas eram frutos da minha imaginação – apesar de representarem uma realidade trágica que minha mente bem conhece e que, infelizmente, é comum no dia a dia –, então... eu poderia controlar. Espera... Eu poderia controlar? Eu poderia ter desacelerado o ônibus ou ter feito algo parecido? Eu poderia? Ou a frase supracitada é verdadeira e sempre vence?

É estranho e bem intrigante imaginar que, de certo modo, aquela história tão plausível continua depois que deixei de dormir, levantei da cama e fui fazer minhas coisas. Nesse mundo onírico baseado em fatos há agora uma família triste, um velório e uma vida com muito pela frente que se foi. 

Como o termo "Dimensão" é útil e às vezes a única maneira de definir certas sensações... 

Pensando.

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